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Hora da escolha: macho ou fêmea?

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Escolher o seu mascote no meio de uma ninhada não é uma tarefa fácil. Além da fofura, há um fator importante: macho ou fêmea? No geral, não existe muita diferença entre os dois gêneros. O que ocorre são comportamentos específicos que os distinguem.

 

Para entender melhor a diferença entre os sexos, separamos algumas coisas que podem te ajudar na escolha:

O que devo saber sobre as fêmeas?

1- A castração é mais complicada

Como é feito o processo cirúrgico? A cadela sofre muito durante a operação? Essas são algumas das perguntas que passam pela cabeça dos tutores antes de levar a peluda ao consultório. A castração nas fêmeas é um processo necessário para manter a saúde em dia, mesmo sendo bastante invasivo. A cirurgia consiste em uma incisão no abdômen para a retirada do útero, ovário e trompas. Vale lembrar que o animal pode ir para casa no mesmo dia. Só precisa usar uma roupa cirúrgica para evitar a lambedura nos pontos. Em relação à medicação, são prescritos medicamentos para minimizar possíveis incômodo.

2- Gravidez psicológica

Aumento das mamas, produção de leite, organização de ninhos e adoção de objetos ou animais como filhotes. Esses são alguns dos sintomas da pseudociese – mais conhecida como gravidez psicológica. Essa doença ocorre quando o hormônio da progesterona, responsável pela preparação do útero, está em níveis mais baixos e a prolactina, hormônio que estimula a produção de leite, em quantidades altas no organismo. Essas alterações produzem uma sensação falsa de gravidez no animal. Esse é um problema que pode ser sanado com a castração da cadela.

3- Possuem maior risco de câncer

As fêmeas são mais propensas a desenvolver câncer, como tumor nas mamas e piometra (infecção no útero). Se o animal for castrado antes do primeiro cio, a chance de desenvolver a doença é praticamente zero. Após esse período, sobe para 8%. Já no terceiro cio, o número aumenta para 25%”. Já os outros tipos de câncer podem ser adquiridos a partir de fatores genéticos ou provenientes da própria raça.

4- Latem demais

Você já deve ter ouvido que as fêmeas são mais barulhentas… e sim, as cadelas costumam mesmo latir mais que os machos. Mas, ao contrário do que se pensa, o maior motivo para essa vocalização excessiva não é o sexo, mas o fator genético. O grupo dos Terriers e o dos Pastores possuem maior suscetibilidade a latir.

O ambiente em que o pet está inserido também é determinante: Donos que gritam muito, o acesso direto à rua e a educação dada podem levar os cães a latirem mais, complementa. Além disso, problemas de ansiedade são outra causa da mania desagradável.

5- São mais carinhosas com crianças

O senso comum que diz que as meninas são mais delicadas não fica apenas no mundo dos humanos. Existe uma corrente – fruto de observação de criadores – que diz que as fêmeas são mais amorosas e tolerantes com as crianças.

O que devo saber sobre os machos?

1- São animais territorialistas

Não importa a idade ou porte físico do cachorro, marcar o seu território por meio da urina ou de fezes é um comportamento natural do macho. O melhor a fazer é castrar o seu companheiro entre o 6º e 10º mês de vida, com o objetivo de impedir que ele adquira esse hábito inconveniente. Para os tutores que não quiserem fazer a intervenção cirúrgica, é possível treinar seus mascotes para minimizar esse problema.

Para suprimir essa necessidade, o dono deve levá-lo para passear diariamente e também disponibilizar lugares para que o pet possa deixar suas marcas sem problemas.

2- São mais bravos

Os machos costumam ser mais agressivos que a fêmeas. Às vezes, na matilha, o macho acaba se sobressaindo por causa da marcação de território, e isso faz com que alguns donos o considerem mais agressivos. Para minimizar essa atitude, fica uma dica: O animal deve passar por um processo de educação básica baseado em recompensas. Comandos, como “senta” e “fica”, para receber comida são grandes aliados para acalmá-lo.

3- Comem uma maior quantidade de ração

Como os cachorros machos são maiores, em geral, requisitam maiores porções de alimento durante o dia. Mesmo com essa notável diferença de porções, não há estudos que comprovem que para cada sexo deva ser oferecido um alimento próprio. Essa teoria também não tem embasamento científico, mas é algo que criadores e veterinários recomendam aos clientes que pretendem adquirir machos.

4- Dominam o ambiente

A dominância dos cachorros pode ser em relação às pessoas ou a outros cães que convivem no mesmo ambiente ou são encontrados em passeios. Os machos, por serem maiores que as fêmeas, são mais dominadores. A especialista diz que os cachorros costumam respeitar animais maiores e possuem uma postura mais rígida.

5- Podem ser bons cães de guarda

macho tem a tendência de proteger a si mesmo, a sua família, o seu território e o entorno. Além do gênero, determinadas raças são mais aptas para desenvolver o papel de guarda-costas. O Pastor Alemão, Rottweiler, Dobermann e Fila Brasileiro são considerados ótimos defensores, pois já nascem com o instinto de proteger os tutores e o espaço.

Mas é claro, que independente do sexo, o que vale mesmo é aquele amor que toma o nosso coração na hora da escolha e, imediatamente, sabemos que AQUELE será o escolhido ♥

Já sabe qual escolher? Conte para nós!

Adaptado de: Revista Meu Pet

 

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